Fósforo
Adam Drozdowicz
Embora as quantidades de fósforo (P) no solo sejam, muitas vezes, apreciáveis, a escassez desse elemento constitui, frequentemente, um fator limitante para o crescimento das plantas. A razão desse fenômeno é o fato de que 95 a 99% dos fosfatos estão presentes no solo como compostos insolúveis, minerais ou orgânicos, isto é: não acessíveis diretamente para as plantas, que precisam do fósforo na forma de ortofosfatos solúveis (H2PO4). Os microrganismos também assimilam o fósforo como íon complexo H2PO4–. Alguns microrganismos heterotróficos são capazes de usar também os fosfitos (HPO3–2) como fonte de P, que são oxidados até fosfatos, dentro das células.
O fósforo presente no solo origina-se de duas fontes: da rocha-mãe, que contém os minerais como apatita e seus derivados, e de detritos vegetais, cadáveres e microrganismo mortos. [...]
O fósforo presente no solo origina-se de duas fontes: da rocha-mãe, que contém os minerais como apatita e seus derivados, e de detritos vegetais, cadáveres e microrganismo mortos. [...]
O fósforo, como o carbono, nitrogênio e outros bioelementos participa [de um] ciclo biológico específico. O ciclo do fósforo, porém, tem alguns traços característicos: 1) nos fundos dos mares e lagoas existem ricos depósitos de minerais fosforizados petrificados; grande parte deles origina-se de fosfatos transportados com água subterrânea e praticamente ficam fora do ciclo; [logo] este perde a continuidade; 2) durante o ciclo, não ocorre nenhuma mudança de valência do P; [e] 3) o ciclo não contém componentes gasosos.
Fonte: Drozdowicz, A. 1997. Bactérias do solo. In: Vargas, M. A. T. & Hungria, M., orgs. Biologia dos solos dos cerrados. Planaltina, Embrapa.
Fonte: Drozdowicz, A. 1997. Bactérias do solo. In: Vargas, M. A. T. & Hungria, M., orgs. Biologia dos solos dos cerrados. Planaltina, Embrapa.
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