Roubar ao tempo as asas de voar
Roubar ao tempo as asas de voar
tão baixo e rente que voar não chegue
ao vão voar das asas quase cegas
onde voar é sempre um quebrar de asas?
Ou afundar-se mais e mais que a água
das nuvens altas, entre nada e nada?
Fonte: Silva, A. C. & Bueno, A., orgs. 1999. Antologia da poesia portuguesa contemporânea. RJ, Lacerda Editores. Poema publicado em livro em 1980.
0 Comentários:
Postar um comentário
<< Home