Da superstição à ciência
Fernando Dias de Ávila-Pires
Em cada uma das hipóteses propostas, existe algo de razoável e muito de especulação. Mas não resta dúvida de que no fundo de cada superstição existe a ignorância: o homem que crê no poder de comandar os fenômenos naturais, como a chuva, a seca e as epidemias, ignora os mecanismos que regulam os fenômenos meteorológicos, biológicos e ecológicos. Para ele, fazer chover por fórmulas químicas ou mágicas é a mesma coisa, uma vez que não compreende a natureza de nenhum dos dois métodos. Para ele, os medicamentos adquirem uma feição ou função mítica, e ele acredita na sua ação – que deve ser imediata.
Fonte: Ávila-Pires, F. D. 2000. Princípios de ecologia médica, 2ª ed. Florianópolis, Editora da UFSC.
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