A um livreiro, que havia comido um canteiro de alfaces com vinagre
Levou um livreiro a dente
De alfaces todo um canteiro,
E comeu, sendo livreiro,
Desencadernadamente.
Porém, eu digo que mente
A quem disso o quer taxar;
Antes é para notar
Que trabalhou como um mouro,
Pois meter folhas no couro
Também é encadernar.
Fonte: Spina, S. 1995. A poesia de Gregório de Matos. SP, Edusp.
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