Literatura e revolução
Maria Teresa de Freitas
Prinkipo, 9 de fevereiro de 1931, intitulando-a ‘A Revolução Estrangulada’, conclui Trotsky uma ardorosa reflexão sobre as questões políticas que envolveram a revolução chinesa de 25/27, a partir da apreciação de um romance recém-publicado na França – Les Conquérants –, o primeiro de um jovem escritor, jornalista e editor de arte ainda pouco conhecido nos meios intelectuais franceses: André Malraux. Por trás do ardor da polêmica, que não parará aí, percebe-se, latente, a pergunta-chave que está na base de toda a longa reflexão artística do revolucionário esteta Leon Trotsky, e que iria também guiar uma boa parte da atividade literária do esteta revolucionário André Malraux: qual é o papel da literatura no processo revolucionário?
Fonte: Freitas, M. T. 1994. Trotsky e Malraux: sobre o marxismo na literatura. In: O. Coggiola, org. Trotsky hoje. SP, Ensaio.
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