O dom
Lewis Hyde
A arte que nos interessa, que move o coração, ou revive a alma, ou deleita os sentidos, ou nos dá coragem para viver, seja lá como se queira descrever a experiência – nós a recebemos como se fosse um dom. Mesmo que tenhamos pago uma taxa à porta do museu ou da sala de concertos, quando uma obra de arte nos toca, alguma coisa nos sobrevém que nada tem a ver com preço pago... A obra apela, como diz Joseph Conrad, para uma parte do nosso ser que é, por si só, um dom, e não uma aquisição.
Fonte: Needleman, J. s/d. [1991]. O dinheiro e o significado da vida. SP. Best Seller. Excerto de livro originalmente publicado em 1979.
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