Uma Mosca zumbiu – quando eu morria
Emily Dickinson
Uma Mosca zumbiu – quando eu morria –
Dentro do Quarto o Silêncio
Era o Silêncio de uma Tempestade
Entre um e outro Arquejar –
Os Olhos em redor – a custo enxutos –
E os Fôlegos já contidos
Para testemunhar o último Assalto –
Quando a Rainha chegar –
Desfiz-me de Lembranças – a Renúncia
Firmei do que em mim podia
Alienar – e então é que me chega
Essa Mosca a se meter –
Com seu Zumbido Azul trôpego – incerto –
Entre mim e a luz – e é quando
A Janela caiu – e eu desse jeito
Não pude ver – para ver –
Fonte: Dickinson, E. 2006. Alguns poemas. SP, Iluminuras. Poema publicado em livro em 1896.
Era o Silêncio de uma Tempestade
Entre um e outro Arquejar –
Os Olhos em redor – a custo enxutos –
E os Fôlegos já contidos
Para testemunhar o último Assalto –
Quando a Rainha chegar –
Desfiz-me de Lembranças – a Renúncia
Firmei do que em mim podia
Alienar – e então é que me chega
Essa Mosca a se meter –
Com seu Zumbido Azul trôpego – incerto –
Entre mim e a luz – e é quando
A Janela caiu – e eu desse jeito
Não pude ver – para ver –
Fonte: Dickinson, E. 2006. Alguns poemas. SP, Iluminuras. Poema publicado em livro em 1896.
0 Comentários:
Postar um comentário
<< Home