Sobre diferenças individuais
Arthur Jensen
Sou e sempre fui
favorável à igualdade de oportunidades, aos direitos civis. Oponho-me à
segregação de classes sociais ou raciais. Acredito que se deva lidar com as pessoas
em termos das suas características individuais, mais do que em termos da
filiação delas a um grupo. Minhas motivações não têm nada a ver com o
pensamento racista mas, de um modo geral, fui muito rejeitado pelo que chamo de
ideologismo dos anos 50 e 60, existente na psicologia. Havia um grande tabu até
mesmo contra [levantar] questões sobre a influência genética ou biológica sobre
as diferenças individuais e, especialmente, sobre as diferenças grupais de
qualquer espécie. Este tabu doutrinário parece-me uma corrupção da ciência do
comportamento pelo pensamento ideológico, embora eu concorde com os ideais
democráticos desta ideologia.
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