Germinação e estabelecimento das plântulas
Jean M. Whatley & Frederick R. Whatley
A ativação do embrião resulta na síntese de ácidos nucléicos e proteínas, em mudanças dos níveis de hormônios, incluindo as giberelinas, e no início da divisão celular. Após a ativação, a plântula usa as reservas estocadas na semente e começa a crescer pela extensão da raiz e do caule. Para a obtenção de independência fotossintética, os dois requisitos iniciais após a germinação da semente são de que a raiz se estenda para baixo, como uma âncora, e comece a fazer uso de nutrientes inorgânicos do solo; e que as partes aéreas da planta coloquem-se acima da superfície do solo, em contato com a luz, antes que tenham sido esgotados os nutrientes armazenados pela semente. O primeiro crescimento em extensão frequentemente ocorre no escuro, quando a semente está abaixo do solo. Mais tarde, o crescimento em extensão do caule vai ocorrer na presença de luz. Os efeitos da luz ou da escuridão sobre o crescimento em extensão não são bem compreendidos, porque estão envolvidas respostas distintas e, muitas vezes, aparentemente contraditórias. Por exemplo: a luz inibe o alongamento global dos entrenós, mas geralmente estimula a expansão das folhas.
Fonte: Whatley, J. M. & Whatley, F. R. 1982. A luz e a vida das plantas. SP, EPU & Edusp.
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