As estatísticas até o Natal serão ainda piores do que previsto anteriormente
Felipe A. P. L. Costa [*]
RESUMO.
Este artigo retifica as projeções que fiz em artigo anterior (aqui).
Até o Natal, o país irá contabilizar ao menos 7.455.759 casos e 188.590
mortes. A situação segue piorando – i.e., as taxas de crescimento nos
números de casos e de mortes seguem a escalar. Mas a imprensa brasileira, a
manter o seu comportamento habitual, só deverá noticiar o problema na próxima
terça-feira (8), quando chegarem os alertas vindos de fora.
O Ministério da Saúde acaba de divulgar as estatísticas deste domingo (6/12): 26.363 novos casos e 313 mortes. Teríamos assim chegado a um total de 6.603.540 casos e 176.941 mortes.
As taxas de crescimento (casos e mortes) seguem a escalar [1].
É uma péssima notícia [2].
Para a semana encerrada hoje (30/11-6/12), as médias semanais estão agora em 0,64% (casos) e 0,34% (mortes) [3].
As projeções que apresentei em artigo anterior (ver Até o Natal, o país irá contabilizar ao menos mais 16 mil mortes, 4 mil delas no estado de São Paulo) ficaram defasadas. Pois foram feitas com base em médias bem inferiores (0,43% e 0,3%, respectivamente).
Levando em conta as médias da semana encerrada hoje, os números esperados para 25 de dezembro serão ainda piores. Até lá, caso nada seja feito para reverter a situação, o país irá contabilizar ao menos 7.455.759 casos (e não os 7.009.027 previstos anteriormente) e 188.590 mortes (e não as 186.662 previstas anteriormente).
Notas.
[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço meiterer@hotmail.com. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.
[1] Para detalhes metodológicos, ver qualquer um dos quatro volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado (aqui, aqui, aqui e aqui).
[2] Da qual a imprensa brasileira só se dará conta na próxima terça-feira (8/12), quando e se o Imperial College de Londres (Inglaterra) vier a soltar um novo boletim sobre a situação brasileira (i.e., sobre o comportamento de R0 – lê-se “erre zero”).
[3] Entre 25/10 e 6/12, as médias semanais exibiram as seguintes trajetórias: (1) casos: 0,43% (19-25/10), 0,4% (26/10-1/11), 0,3% (2-8/11), 0,49% (9-15/11), 0,5% (16-22/11), 0,56% (23-29/11) e 0,64% (30-6/12); e (2) mortes: 0,3% (19-25/10), 0,26% (26/10-1/11), 0,21% (2-8/11), 0,3% (9-15/11), 0,29% (16-22/11), 0,3% (23-29/11) e 0,34% (30-6/12).
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O Ministério da Saúde acaba de divulgar as estatísticas deste domingo (6/12): 26.363 novos casos e 313 mortes. Teríamos assim chegado a um total de 6.603.540 casos e 176.941 mortes.
As taxas de crescimento (casos e mortes) seguem a escalar [1].
É uma péssima notícia [2].
Para a semana encerrada hoje (30/11-6/12), as médias semanais estão agora em 0,64% (casos) e 0,34% (mortes) [3].
As projeções que apresentei em artigo anterior (ver Até o Natal, o país irá contabilizar ao menos mais 16 mil mortes, 4 mil delas no estado de São Paulo) ficaram defasadas. Pois foram feitas com base em médias bem inferiores (0,43% e 0,3%, respectivamente).
Levando em conta as médias da semana encerrada hoje, os números esperados para 25 de dezembro serão ainda piores. Até lá, caso nada seja feito para reverter a situação, o país irá contabilizar ao menos 7.455.759 casos (e não os 7.009.027 previstos anteriormente) e 188.590 mortes (e não as 186.662 previstas anteriormente).
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Notas.
[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço meiterer@hotmail.com. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.
[1] Para detalhes metodológicos, ver qualquer um dos quatro volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado (aqui, aqui, aqui e aqui).
[2] Da qual a imprensa brasileira só se dará conta na próxima terça-feira (8/12), quando e se o Imperial College de Londres (Inglaterra) vier a soltar um novo boletim sobre a situação brasileira (i.e., sobre o comportamento de R0 – lê-se “erre zero”).
[3] Entre 25/10 e 6/12, as médias semanais exibiram as seguintes trajetórias: (1) casos: 0,43% (19-25/10), 0,4% (26/10-1/11), 0,3% (2-8/11), 0,49% (9-15/11), 0,5% (16-22/11), 0,56% (23-29/11) e 0,64% (30-6/12); e (2) mortes: 0,3% (19-25/10), 0,26% (26/10-1/11), 0,21% (2-8/11), 0,3% (9-15/11), 0,29% (16-22/11), 0,3% (23-29/11) e 0,34% (30-6/12).
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