“Fígado com jiló e croissant sem recheio” – O desabafo de um homem de bem
F. Ponce de León
Terroristas reunidos em Brasília, oriundos dos quatro cantos do país, invadiram e vandalizaram instalações do Estado brasileiro (Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto). Um crime sem precedente na história do país. Isso foi no domingo, 8/1 (ver aqui). Contaram para tanto com a conivência ou mesmo com a colaboração de algumas autoridades, tanto locais como federais.
A reação do governo federal teve início no mesmo dia. E promete ser dura, como bem exige a situação. Os golpistas, claro, se veem agora como vítimas injustiçadas, indefesas e perseguidas. E o pior: Ainda que a maioria da opinião pública esteja a condenar o que houve – descrito por muitos observadores como uma tentativa de golpe –, gente de má-fé já começou a relativizar e a soltar fumaça em torno do episódio. Quando digo gente de má-fé estou a me referir, entre outras coisas, a alguns delinquentes que ganham a vida como ‘jornalistas’. Um desses delinquentes bem poderia ter escrito o texto a seguir.
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Democratas brasileiros foram detidos ontem e anteontem (8-9/1) pela polícia política da ditadura bolivariana que se instalou no país. Do mesmo modo como agiam os romanos, dois mil anos atrás, entre 1,2 e 1,5 mil cristãos estão amontoados em prisões construídas pelo PT. Onde? Em vias subterrâneas que acompanham a W3 Norte e a L2 Sul, em Brasília.
Quem conhece o lugar conta que as instalações são úmidas e escuras. O ar condicionado não funciona direito. O sinal de internet é fraco e o 5G foi cortado. Há quem diga também que as conversas telefônicas estão a ser grampeadas. Assim como estariam sendo grampeadas – e plagiadas – as aulas de ioga e boas maneiras que o grupo promove nos dias de semana. (Além de arrecadar fundos para o movimento, as aulas têm um propósito político nobre e explícito: Sensibilizar corações e mentes que ainda não foram capturados e corroídos pelo ateísmo militante imposto aos brasileiros pelo novo governo.)
Nem todos os presos políticos, porém, se intimidaram por completo diante dos verdugos. Sem receio de colocar a própria vida em perigo, alguns democratas resolveram denunciar as torturas a que estão sendo submetidos. Contando com a solidariedade de amigos e parentes, alguns deles conseguiram fazer com que documentos importantes ganhassem a luz do dia. Esse material atesta justamente o que estou a dizer aqui.
Um dos documentos, em especial, me chamou muito a atenção. Trata-se de um bilhete escrito com sangue em uma folha de papel sulfite. A grafia é trêmula, mas legível. O que é descrito ali não tem paralelo na história da humanidade, nem mesmo entre as tiranias mais cruéis. Segundo o autor, as condições de vida lá dentro são ultrajantes e beiram a senzala. Ao descrever o tipo de coisa que está sendo obrigado a ingerir na hora das refeições, o nosso homem de bem desabafou: “Isca de fígado com jiló, arroz com brócolis e – acredite se quiser – croissant sem recheio”.
Quem conhece o lugar conta que as instalações são úmidas e escuras. O ar condicionado não funciona direito. O sinal de internet é fraco e o 5G foi cortado. Há quem diga também que as conversas telefônicas estão a ser grampeadas. Assim como estariam sendo grampeadas – e plagiadas – as aulas de ioga e boas maneiras que o grupo promove nos dias de semana. (Além de arrecadar fundos para o movimento, as aulas têm um propósito político nobre e explícito: Sensibilizar corações e mentes que ainda não foram capturados e corroídos pelo ateísmo militante imposto aos brasileiros pelo novo governo.)
Nem todos os presos políticos, porém, se intimidaram por completo diante dos verdugos. Sem receio de colocar a própria vida em perigo, alguns democratas resolveram denunciar as torturas a que estão sendo submetidos. Contando com a solidariedade de amigos e parentes, alguns deles conseguiram fazer com que documentos importantes ganhassem a luz do dia. Esse material atesta justamente o que estou a dizer aqui.
Um dos documentos, em especial, me chamou muito a atenção. Trata-se de um bilhete escrito com sangue em uma folha de papel sulfite. A grafia é trêmula, mas legível. O que é descrito ali não tem paralelo na história da humanidade, nem mesmo entre as tiranias mais cruéis. Segundo o autor, as condições de vida lá dentro são ultrajantes e beiram a senzala. Ao descrever o tipo de coisa que está sendo obrigado a ingerir na hora das refeições, o nosso homem de bem desabafou: “Isca de fígado com jiló, arroz com brócolis e – acredite se quiser – croissant sem recheio”.
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