O lobo do mar
Jack London
Não sei por onde começar, embora por brincadeira eu costume atribuir a causa de tudo a Charley Furuseth. Este amigo possuía uma casa de campo em Mill Valley, onde descansava durante os meses de inverno lendo Nietzsche e Schopenhauer; já os verões passava imerso no trabalho, a suar no tumulto da cidade. Não fosse o meu costume de aparecer por lá aos sábados, ficando até a semana seguinte, e aquela manhã de janeiro não me teria encontrado a navegar na baía S. Francisco.
Fonte: London, J. 2004 [1904]. O lobo do mar. SP, Martin Claret.
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