Formulando e testando hipóteses: O caso do manacá-da-serra
Felipe A. P. L. Costa
A formulação de hipóteses testáveis é o modo como a ciência lida com o mundo natural. Enquanto os resultados dos testes estiverem de acordo com os termos da hipótese em questão, esta permanecerá de pé. Caso contrário, será necessário reformular ou trocar a hipótese atual por alguma alternativa mais apropriada.
No âmbito das ciências experimentais, uma hipótese pode ser definida como um palpite razoável e minimamente instruído a respeito dos possíveis resultados de um teste – e.g., um palpite sobre o impacto que diferentes comprimentos de onda luminosa podem ter sobre a germinação das sementes de uma planta.
Os resultados do teste servem como critério para se escolher entre as hipóteses disponíveis. Se os resultados são condizentes com mais de uma hipótese, um novo teste deverá ser realizado. Em condições ideais, esse processo é repetido até que sobre apenas uma hipótese. Além disso, é por meio da realização de testes cada vez mais meticulosos que nós formulamos proposições cada vez mais precisas e refinadas.
O caso das flores do manacá-da-serra.
Para fins ilustrativos, vamos nos debruçar sobre um exemplo real que é familiar a muitos brasileiros. Estou a pensar no caso das flores multicoloridas (roxas, rosa, brancas) do manacá-da-serra (Pleroma mutabile, outrora Tibouchina mutabilis), árvore de porte médio encontrada em florestas da Serra do Mar (regiões Sul e Sudeste).
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