10 dezembro 2025

Palpite futebolístico

F. Ponce de León

Está prevista para hoje à noite (10/12), no Mineirão, às 21h30, a primeira das duas partidas entre Cruzeiro e Corinthians pelas semifinais da Copa do Brasil. A julgar pelos elencos, pelos técnicos, pelas teorias de jogo, pelas campanhas e, sobretudo, pelas exibições recentes, o time mineiro leva uma ampla vantagem. Se conseguir concretizá-la, é partida para quatro ou cinco golos, como diriam os portugueses. A julgar pelos burburinhos de última hora, porém, o Corinthians pode endurecer. O motivo do meu temor é mais ou menos evidente: há um cheiro do fumaça no ar.

É uma fumaça antiga e conhecida: o time paulista vai entrar em campo com a equipe completa, incluindo o juiz e o VAR. Nessas circunstâncias, o destino do jogo tende a escapar da mão dos jogadores. Ao menos três fatores contribuem para isso. Em primeiro lugar, o VAR costuma anular – mais de uma vez, às vezes! – um gol legítimo feito pela equipe lesada. Como justificativa, pode-se até mesmo buscar alguma (suposta) irregularidade nos três minutos anteriores ao lance do gol. Em segundo lugar, o juiz pode distribuir cartões amarelos para os jogadores do time lesado, culminando então com a expulsão de ao menos um deles. Por fim, o juiz costuma inventar um ou mais pênaltis a favor do time dos favorecidos.

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