A teia
Orides Fontela
A teia, não
mágica
mas arma, armadilha
a teia, não
morta
mas sensitiva, vivente
a teia, não
arte
mas trabalho, tensa
a teia, não
virgem
mas intensamente prenhe:
no
centro
a aranha espera.
Fonte: Fontela, O. 1996. Teia: poemas, 2a edição. SP, Geração Editorial.
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