Ano-Bom
Joanita Blank
Manhã fresca
tão novinha
A primeira do Ano Novo
Ano Bom
Ano Feliz
A madrugada treme
Tudo está de um azul tão frio
Que parece que o sol nunca mais vai sair para abraçar as ruas
Nem as cigarras acordam para zunir estridentemente num galho de pau seco
Por enquanto todos dormem
Tudo ainda está trêmulo e frio
a manhã tão novinha
Frescura da primeira manhã de Ano Novo
Ano Bom
Ano Feliz
Fonte: edição No. 109 (dezembro de 2000) da revista Ciência Hoje das Crianças. Poema publicado em livro em 1937.
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