Onipotente
Henriques do Cerro Azul
Eis-me só, neste vácuo em que medito...
Nada aos pés... Nada acima... Extraordinário!
Nada existe! E eis-me forte e solitário,
como um deus solitário no Infinito!
Nem um som... Nem um uivo... Nem um grito...
Eu, só! único e só! Eu, Unitário!
Eu, perfeito! Eu, divino! Ubiquitário!
Onipotente! Criador! Bendito!
Eu, sempiterno Ser, donde promana
a Verdade, com a Mente enrijecida,
posso tudo criar neste momento...
E, para minha glória soberana,
crio tudo que quero... e dou-lhe Vida,
com a força do meu próprio Pensamento!
Fonte: Horta, A. B. 2016.
Sob o signo da poesia. Brasília,
Thesaurus. Poema publicado em livro em 1992. ‘Henriques do Cerro Azul’ é o nome
literário de João Henrique Serra Azul.
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