04 fevereiro 2019

Chuva

A. G. Forsdyke

A chuva é precipitação na forma de gotas de água de tamanho visível que caem da nuvem, enquanto as verdadeiras ‘gotinhas’ das nuvens, na sua maioria, ‘flutuam’ no ar. Pareceria, à primeira vista, que o processo que combina essas ‘gotinhas’ de maneira a formar as gotas da chuva é o simples processo de amalgamação, mas a verdade é que é complicado e até difícil de simular em laboratório. Milhares de ‘gotinhas’ invisíveis são necessárias para formar uma só gota de chuva.

As gotas de chuva variam em diâmetro de 0,5 a 5,5 mm, correspondente esta última medida ao seu tamanho máximo; qualquer gota maior, caindo pelo ar, desintegra-se em gotas menores. A resistência do ar estabelece uma velocidade máxima de queda para cada tamanho de gota; as gotas menores caem muito lentamente e as maiores caem a uma velocidade de cerca de 8 m por segundo. Isso é comparável com as velocidades médias do vento e explica por que razão, exceto com ventos muito leves, a chuva cai obliquamente.
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A quantidade de chuva que cai durante determinado tempo é indicada como a profundidade de água que se produziria numa vasta superfície lisa impermeável. Geralmente é indicada em milímetros. A aparentemente pequena quantidade de 5 mm de chuva caindo continuamente durante várias horas é suficiente para produzir um dia chuvoso muito desagradável. Um dia com 25 mm espalhados durante várias horas já é considerado um tempo extremamente molhado. Cerca de 2,5 cm de chuva são equivalente a 101 toneladas de água (1 mm de chuva por m2 é igual a l L) em cerca de 4.000 m2 de terreno.
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Fonte: Forsdyke, A. G. 1978 [1969]. Previsão do tempo e clima, 2ª ed. SP, Melhoramentos.

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