Doze horas
doze sóis a pino
no ar parado de maio
apodrecendo
não há silêncio maior
que esta tarde
abelhas mais violentas
não há silêncio maior
que esses sóis
em maio
apodrecendo
Fonte: Freitas, I. A. 2007. Primeiras letras. SP, Nankin & Funalfa. Poema publicado em livro em 1986.
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