Flávio, o Xerife
Em memória de F. G. M. (1934-2020).
Eu tinha 11 ou 12 anos
Quando o vi pela primeira vez. Desde então,
Todas as vezes que o vi, nas poucas
Vezes que o vi, era sempre o desalinhado Xerife...
O café da manhã – a mesa, as xícaras, a pressa.
Então a oficina, onde se consertava tudo.
O trabalho só não resolvia problemas de coração.
Mas dava a receita: “É bom tirar uma chapa!”
Hoje, deliberadamente, ele saiu da vida de todos nós,
Dizendo palavras que eu também diria.
Só não levou consigo o amigo Shazan.
Este ficou por aqui, ainda a vagar dentro de um corpo.
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