Psicocinestesia
Joseph Banks Rhine
Bem, nós poderíamos encontrar um termo melhor, mas é difícil mudar quando todo mundo já o conhece, principalmente a sua abreviação, ESP (Extrasensory Perception). ‘Percepção extrassensorial’ foi o aperfeiçoamento da expressão usada quando nós aparecemos, que era ‘percepção supersensorial’. Rejeitamos também ‘Cognição extrassensorial’, porque pertencera a um conceito vagamente considerado de percepção. Na verdade, significava a resposta do organismo ou da pessoa ao ambiente, sem intermediação das funções sensoriais. No início, dizíamos ‘funções sensoriais conhecidas’ mas, aumentando o nosso conhecimento, pudemos ver que não havia base sensorial. Isto é, não havia recepção de um estímulo. Não havia sequer qualquer função servindo de intermediária. Assim, então, nós abandonamos a ideia de funções sensoriais – ‘sexto sentido’ e coisas do gênero – e ficamos com a ‘percepção sem os sentidos’. Mas, havia, ao mesmo tempo, o lado ‘extramotor’ correspondente; o organismo ou a pessoa reagiam ao meio, sem intermediação muscular, e nós necessitávamos também de um termo para isto. Felizmente, descobrimos que [Jean-Martin] Charcot já havia inventado a palavra ‘psicocinestesia’. Nós a encontramos no dicionário. Ela se definia como a ação direta da mente sobre a matéria.
Fonte: Evans, R. I. 1979 [1976]. Construtores da psicologia. SP, Summus & Edusp.
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