Desgovernado, desinformado e agora aterrorizado, o país vê aumentar o número de mortes evitáveis
Felipe A. P. L. Costa [*].
As estatísticas brasileiras (casos e mortes) estão a escalar. E a escalar fortemente. Só nos quatro primeiros dias desta semana (12-15/12), as estatísticas (232.294 casos e 898 mortes) já superaram os totais registrados na semana passada (5-11/12: 208.433 casos e 630 mortes).
Assim, contrariando o que eu havia dito no balanço da semana passada (ver aqui), a taxa de mortes não está mais estagnada. Na verdade, tanto a taxa de casos como a de mortes deram um salto.
A taxa de casos praticamente dobrou, saltando de 0,084% (5-11/12) para 0,1628% (12-15/12). A de mortes quase triplicou, saltando de 0,0130% (5-11/12) para 0,0325% (12-15/12) [1].
CODA.
A pandemia não acabou, ao contrário do que a cínica imprensa brasileira dá a entender.
A vacinação precisa ganhar fôlego e o uso de máscara tem de voltar a ser obrigatório, ao menos em lugares fechados (e.g., bancos, supermercados e salas de aula). As universidades públicas deveriam dar o exemplo desde já, tornando a exigir o uso de máscaras dentro dos campi.
Neste momento, máscaras e vacinas são as principais armas que nós temos para frear a escalada e puxar as estatísticas para baixo. (Lembrando que a vacina combate a doença, mas não impede o contágio. O que pode impedir o contágio é o uso correto de máscara facial.)
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NOTAS.
[*] Há uma campanha de comercialização envolvendo os livros do autor – ver o artigo Ciência e poesia em quatro volumes. Para mais informações ou para adquirir (por via postal) os quatro volumes (ou algum volume específico), faça contato pelo endereço meiterer@hotmail.com. Para conhecer outros artigos e livros, ver aqui.
[1] Esses percentuais são as médias diárias da semana. Até domingo, as médias para a semana ora em curso ainda poderão cair. Todavia, elas inevitavelmente ficarão acima de 0,0930% (casos) e de 0,0186% (mortes).
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2 Comentários:
Desgovernado, desinformado e agora aterrorizado, o país vê aumentar o número de mortes evitáveis.
Prezado Felipe, que bom! Estamos sobrevivendo!
Cara é demais como a insensatez ganha fôlego! E nós aqui dando milho aos pombos ( não é da seleção), como diz a musica do Zé Geraldo. Embora devemos imitar ou copiar os outros, estamos nos aventurando pela literatura. Estou escrevendo umas cronicas no WordPress,com.
Abraço bom revelo novamente, felicidades para você e sua família!
Cara, sério, tudo que, quem sabe eu diria, foi dito! Então, mesmo achando, equivocadamente, que era um “poema” (de onde tirei isso?) no fim foi um informativo top! Abração Fidipe!!
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