Já temos antibióticos e antivirais, carecemos agora de uma vacina contra o sionismo
Felipe A. P. L. Costa
RESUMO. – Este artigo apresenta as estatísticas mais recentes envolvendo as mortes provocadas em terras brasileiras por quatro agentes etiológicos (uma bactéria e três vírus). Apresenta ainda, para fins comparativos, o número de palestinos que já foram massacrados na Faixa de Gaza após 90 dias de invasão pelas forças de Israel.
1. APESAR DE MENOS LETAL QUE A AIDS, A COVID-19 MATOU MAIS.
No que segue, apresento um brevíssimo resumo das estatísticas (número de mortes) mais recentes envolvendo quatro doenças infecciosas (febre maculosa, dengue, Aids e Covid-19). Em 2023, duas delas levaram à morte mais de 20 mil brasileiros. Eis os números (entre parêntesis, o agente etiológico):
(A) – Febre maculosa (doença causada por bactérias do gênero Rickettsia). Nos últimos 10 anos (2012-2022), foram registrados em todo o país 2.157 casos e 753 mortes. Resultando assim em médias anuais de 216 casos e 75 óbitos (aqui). Em 2023, os números (casos e mortes) devem ter ficado bem abaixo das médias (aqui).
(B) – Dengue (vírus DENV). As estatísticas registradas ao longo de 2023 apontam para um novo recorde histórico: 1.079 mortes (1/1-27/12) (aqui). Com a elevação da temperatura média anual, a proliferação do vetor (mosquitos do gênero Stegomyia [vulgo Aedes]) é facilitada. Decorrem daí ao menos dois problemas: (i) A área de distribuição do inseto tende a se expandir; e (ii) O tamanho das populações locais tende a oscilar em patamares cada vez mais altos. O leitor interessado no assunto poderá encontrar mais detalhes aqui (nome do mosquito), aqui (ecologia térmica) e aqui (aquecimento global).
(C) – Aids (vírus HIV). As estatísticas anuais seguem a cair, ainda que lentamente. Entre 2012 e 2022, por exemplo, o número de mortes caiu de 12.019 (2012) para 10.994 (2022) (aqui). Nesse ritmo, mais de 10 mil mortes devem ter ocorrido em 2023.
(D) – Covid-19 (vírus SARS-CoV-2). Olhando apenas para as estatísticas de 2023 (1/1-30/12), foram registrados em todo o país 1.853.763 casos e 14.689 mortes. (Para detalhes sobre a série histórica, ver aqui.) Foram, em média, 5.107 casos e 40 óbitos por dia (ou 35.748 casos e 283 óbitos por semana).
2. A OMISSA IMPRENSA BRASILEIRA.
Faz tempo que a pandemia de Covid-19 desapareceu das páginas daquilo que ainda poderíamos rotular de imprensa brasileira. De vez em quando pipocam algumas notas ou matérias sensacionalistas. Como as que apareceram falando sobre a febre maculosa, no primeiro semestre de 2023 (ver aqui).
É fato que a Covid-19 já não é mais a principal fonte de mortalidade entre os brasileiros. Todavia, os números ainda estão bem acima do esperado ou do que seria aceitável. Em 2023, por exemplo, para cada morte em decorrência da dengue (doença a respeito da qual a imprensa faz algum barulho nos meses de verão), ocorreram quase 14 mortes por Covid-19.
Em termos comparativos, os números da Covid-19 só não são piores que as tenebrosas estatísticas que estão a ser produzidas pela invasão (iniciada – alegadamente – após os ataques de 7/10/2023) da Faixa de Gaza. Eis algumas estatísticas recentes: ao menos 22.185 palestinos já foram massacrados pelas forças invasoras de Israel (aqui). 43% (9.600) dos mortos eram crianças e 30% (6.700), mulheres (aqui). Outros sete mil palestinos estão desaparecidos, mas não entraram nas estatísticas de mortes. O total de feridos chega a quase 58 mil (aqui).
3. CODA.
Como eu tive chance de escrever em artigo anterior, o sionismo mata. Trata-se, a rigor, de uma poderosa força assassina. Talvez a maior a operar abertamente hoje no planeta.
Já temos antibióticos e antivirais contra uma série de doenças graves. Vacinas contra a Covid-19, por exemplo, foram desenvolvidas em tempo recorde. Carecemos agora de uma vacina contra o sionismo.
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1. APESAR DE MENOS LETAL QUE A AIDS, A COVID-19 MATOU MAIS.
No que segue, apresento um brevíssimo resumo das estatísticas (número de mortes) mais recentes envolvendo quatro doenças infecciosas (febre maculosa, dengue, Aids e Covid-19). Em 2023, duas delas levaram à morte mais de 20 mil brasileiros. Eis os números (entre parêntesis, o agente etiológico):
(A) – Febre maculosa (doença causada por bactérias do gênero Rickettsia). Nos últimos 10 anos (2012-2022), foram registrados em todo o país 2.157 casos e 753 mortes. Resultando assim em médias anuais de 216 casos e 75 óbitos (aqui). Em 2023, os números (casos e mortes) devem ter ficado bem abaixo das médias (aqui).
(B) – Dengue (vírus DENV). As estatísticas registradas ao longo de 2023 apontam para um novo recorde histórico: 1.079 mortes (1/1-27/12) (aqui). Com a elevação da temperatura média anual, a proliferação do vetor (mosquitos do gênero Stegomyia [vulgo Aedes]) é facilitada. Decorrem daí ao menos dois problemas: (i) A área de distribuição do inseto tende a se expandir; e (ii) O tamanho das populações locais tende a oscilar em patamares cada vez mais altos. O leitor interessado no assunto poderá encontrar mais detalhes aqui (nome do mosquito), aqui (ecologia térmica) e aqui (aquecimento global).
(C) – Aids (vírus HIV). As estatísticas anuais seguem a cair, ainda que lentamente. Entre 2012 e 2022, por exemplo, o número de mortes caiu de 12.019 (2012) para 10.994 (2022) (aqui). Nesse ritmo, mais de 10 mil mortes devem ter ocorrido em 2023.
(D) – Covid-19 (vírus SARS-CoV-2). Olhando apenas para as estatísticas de 2023 (1/1-30/12), foram registrados em todo o país 1.853.763 casos e 14.689 mortes. (Para detalhes sobre a série histórica, ver aqui.) Foram, em média, 5.107 casos e 40 óbitos por dia (ou 35.748 casos e 283 óbitos por semana).
2. A OMISSA IMPRENSA BRASILEIRA.
Faz tempo que a pandemia de Covid-19 desapareceu das páginas daquilo que ainda poderíamos rotular de imprensa brasileira. De vez em quando pipocam algumas notas ou matérias sensacionalistas. Como as que apareceram falando sobre a febre maculosa, no primeiro semestre de 2023 (ver aqui).
É fato que a Covid-19 já não é mais a principal fonte de mortalidade entre os brasileiros. Todavia, os números ainda estão bem acima do esperado ou do que seria aceitável. Em 2023, por exemplo, para cada morte em decorrência da dengue (doença a respeito da qual a imprensa faz algum barulho nos meses de verão), ocorreram quase 14 mortes por Covid-19.
Em termos comparativos, os números da Covid-19 só não são piores que as tenebrosas estatísticas que estão a ser produzidas pela invasão (iniciada – alegadamente – após os ataques de 7/10/2023) da Faixa de Gaza. Eis algumas estatísticas recentes: ao menos 22.185 palestinos já foram massacrados pelas forças invasoras de Israel (aqui). 43% (9.600) dos mortos eram crianças e 30% (6.700), mulheres (aqui). Outros sete mil palestinos estão desaparecidos, mas não entraram nas estatísticas de mortes. O total de feridos chega a quase 58 mil (aqui).
3. CODA.
Como eu tive chance de escrever em artigo anterior, o sionismo mata. Trata-se, a rigor, de uma poderosa força assassina. Talvez a maior a operar abertamente hoje no planeta.
Já temos antibióticos e antivirais contra uma série de doenças graves. Vacinas contra a Covid-19, por exemplo, foram desenvolvidas em tempo recorde. Carecemos agora de uma vacina contra o sionismo.
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2 Comentários:
Cara, como não gosto muito de estatísticas. A comunicação midiatica ( tem um senhor) que podemos chamar de ponto. Que diz o que deve ser dito. E aí meu velho, temos que estar vigilantes para não nos destrairmos. A até a 5a revolução!
o genocídio em Gaza é um escândalo a nos envergonhar todos os dias! Sionismo mata!
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