Escalada ao céu
Luigi Fiorentino
Alta se arqueia a abóbada celeste,
Onde há um brilho de flores (e são mundos!),
Vagueiam sombras afanosamente.
Misteriosa a voz que assim me chama
A subir. Escalada interminável,
Áspera e ansiosa. Em vão, em vão procuro
O meu céu (tão longínquo!). Em vão, perdida
A terra para mim, clamo por entre
Aqueles mundos. Só, minha voz perde-se
Nos profundos silêncios desta noite.
Fonte: Bandeira, M. 2007. Estrela da vida inteira. RJ, Nova Fronteira. Poema publicado em livro em 1948.
0 Comentários:
Postar um comentário
<< Home