O clube das chocólatras
Carole Matthews
1.
– Quero mais – disse eu.
– Tem certeza? – indagou
meu fornecedor, arqueando as sobrancelhas.
– Sei qual é o meu limite.
– Mas está exagerando na
dose – avisou ele. – Até mesmo você, viciada convicta.
– Jamais!
Nos momentos de crise, eu
sempre recorria à minha droga favorita, o Madagascar, oriundo de uma única
plantação. Não existia nada, absolutamente nada, que ele não curasse. Era um
santo remédio para qualquer coisa, de coração partido a dor de cabeça, e
garanto que já tivera de enfrentar uma boa dos de ambos os problemas.
– Pode ir passando. – Acenei
com a cabeça, solenemente, e meu fornecedor me deu a droga, levando-me a
suspirar de alívio. Chocolate. Hum. Hum. Humm!
Delicioso, cremoso, adocicado, tudo de bom! Eu sempre queria mais!
[...]
[...]
Fonte: Matthews, C. 2008.
O clube das chocólatras. RJ,
Bertrand.
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