Ao Deus desconhecido
Friedrich Nietzsche
Uma vez mais, antes de partir daqui
E de dirigir o olhar para
a frente,
Ergo solitário as mãos
Para ti, meu refúgio,
A quem, no fundo do meu
coração,
Solenemente consagro um
altar.
Para que sempre
Tua voz me chame sem
cessar.
[.. .. .. .. .. ..]
Sou teu, ainda que a
malta dos ímpios
Me considere neste
momento como um dos seus.
[.. .. .. .. .. ..]
Quero conhecer-te, ó Inconhecível.
Quero conhecer-te, ó Inconhecível.
A ti, cuja mão penetra no
fundo de minha alma.
A ti, que transformas
minha vida como uma tormenta,
A ti, Inapreensível, de
mim tão próximo!
Quero conhecer-te,
servir-te eu mesmo.
Fonte: Halévy, D. 1989 [1944]. Nietzsche: uma biografia. RJ, Campus.
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