A família de um homem
Glenn D. Everett
Recentemente, nas
vésperas de seu nonagésimo quinto aniversário, John Eli Miller morreu numa grande
fazenda perto de Middlefield, Ohio, a 40 milhas ao sudeste de Cleveland,
deixando para chorar sua morte talvez o maior número de descendentes vivos que
qualquer norte-americano jamais teve.
Deixou cinco de seus
setes filhos, 61 netos, 338 bisnetos e seis tataranetos, no grande total de 410
descendentes.
Pouco antes de sua morte,
que ocorreu repentinamente em consequência de um ataque de apoplexia, tive o
privilégio de fazer duas longas visitas a John E. Miller, durante as quais
fiquei conhecendo as sensações de um homem que vira, pessoalmente, a expansão
da população do século 20. Uma revista nacional declarou que o venerável fazendeiro
de Ohio era, quase certamente, o chefe da maior família dos Estados Unidos da América.
Em 1958 um jornal sueco
fez um concurso para descobrir a maior família daquele país. Quando uma família
– Hellander – apareceu com 265 membros, chefiados por uma bisavó de 92 anos,
ganhou o campeonato sueco e mundial.
Logo chegaram aos
redatores inúmeras notícias de famílias ainda maiores, como a de um idoso
mórmon de Utah que declarava ter 334 descendentes vivos. Eu tinha, no entanto,
certeza de que entre a velha Ordem dos Menonitas Amish, seita em que as famílias
de mais de cem membros são comuns, talvez se encontrasse uma família maior.
[...]
Fonte: Hardin, G., org.
1967. População, evolução & controle da natalidade. SP, Companhia Editora Nacional & Edusp. Artigo
originalmente publicado em 1961.
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