28 dezembro 2014

A família de um homem

Glenn D. Everett

Recentemente, nas vésperas de seu nonagésimo quinto aniversário, John Eli Miller morreu numa grande fazenda perto de Middlefield, Ohio, a 40 milhas ao sudeste de Cleveland, deixando para chorar sua morte talvez o maior número de descendentes vivos que qualquer norte-americano jamais teve.

Deixou cinco de seus setes filhos, 61 netos, 338 bisnetos e seis tataranetos, no grande total de 410 descendentes.

Pouco antes de sua morte, que ocorreu repentinamente em consequência de um ataque de apoplexia, tive o privilégio de fazer duas longas visitas a John E. Miller, durante as quais fiquei conhecendo as sensações de um homem que vira, pessoalmente, a expansão da população do século 20. Uma revista nacional declarou que o venerável fazendeiro de Ohio era, quase certamente, o chefe da maior família dos Estados Unidos da América.

Em 1958 um jornal sueco fez um concurso para descobrir a maior família daquele país. Quando uma família – Hellander – apareceu com 265 membros, chefiados por uma bisavó de 92 anos, ganhou o campeonato sueco e mundial.

Logo chegaram aos redatores inúmeras notícias de famílias ainda maiores, como a de um idoso mórmon de Utah que declarava ter 334 descendentes vivos. Eu tinha, no entanto, certeza de que entre a velha Ordem dos Menonitas Amish, seita em que as famílias de mais de cem membros são comuns, talvez se encontrasse uma família maior. [...]

Fonte: Hardin, G., org. 1967. População, evolução & controle da natalidade. SP, Companhia Editora Nacional & Edusp. Artigo originalmente publicado em 1961.

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