Embriogênese
Sean B. Carroll
Quando assistimos ao
desenvolvimento de um embrião, começamos a formular perguntas óbvias: Como ele
sabe qual parte será a cabeça e qual será a cauda? Ou a parte de cima e a parte
de baixo? Como ele decide onde colocar os olhos, as pernas e as asas? Se pensarmos
um pouco sobre o futuro desse zigoto, que irá formar músculos, nervos, sangue,
ossos, pele, fígado, etc., poderíamos nos perguntar: como todo esse potencial é
levado a [cabo]. Em que momento da embriogênese é selado o destino de cada
célula?
Perguntas fascinantes
como essas motivaram os grandes pioneiros da embriologia a encontrar respostas
usando as mais simples manipulações experimentais. Por questões práticas,
escolheram embriões de espécies amplamente disponíveis, fáceis de manusear e
cujo desenvolvimento pudesse ser observado. Em geral, eram animais aquáticos,
como ouriços-do-mar e anfíbios, cujos zigotos se desenvolviam rapidamente nas
mais simples condições. [...]
Fonte: Carroll, S. B.
2006. Infinitas formas de grande beleza.
RJ, Jorge Zahar.
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