Vigília do companheiro morto
Como o companheiro é morto,
todos juntos morreremos
um pouco.
O valor das nossas lágrimas
sobre quem perdeu a vida
não é nada.
Amá-lo, nesta tristeza,
é suspirar em floresta
imensa.
Por fidelidade reta
ao companheiro perdido,
que nos resta?
Deixar-nos morrer um pouco,
todos juntos, por aquele
que é morto.
Fonte (estrofe 2): Ferreira, A. B. H. 2009. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa, 4ª ed. Curitiba, Positivo. Versão algo diferente foi publicada em livro em 1955.
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