Ventos observados
Rubens Leite Vianello & Adil Rainier Alves
Embora os ventos sejam simplesmente representados pelo seu vetor velocidade, em algumas regiões recebem nomes especiais. É o caso do Bora do Adriático, do Mistral do Vale do Ródano, do Foehn na Suíça e do Pampeiro na Argentina e no sul do Brasil. Exceto nos estudos do tempo e do clima local, na maioria dos casos tais ventos não merecem grande atenção meteorológica. Outros, porém, possuem especial interesse, embora sejam também localizados em regiões peculiares. Em tais circunstâncias estão as brisas de montanha e de vale, bem como as brisas marítimas e terrestres. Identicamente, os ventos anabáticos apresentam relevância. Sem a preocupação de esgotar o assunto, descrever-se-ão a seguir alguns casos de ventos locais.
Brisas de montanha e de vale
Durante as horas de incidência solar, as encostas de uma montanha e o ar em contato se aquecem mais rapidamente que o ar localizado nas camadas mais afastadas da superfície. Esse aquecimento diferencial estabelece uma circulação análoga à brisa do mar. O ar desloca-se encosta acima durante o dia e para baixo à noite [...]. Se o terreno possui configuração tal que existam vales convergentes, o ar poderá canalizar-se, resultando em brisas de vale mais fortes que as de montanha. Como no caso das brisas de mar, os ventos de montanha e de vale estão, em geral, sobrepostos ao regime geral dos ventos. Em dias de ventos calmos, os ventos de montanha e de vale podem se manifestar pela presença de nuvens do tipo cumulus, que se formam sobre as montanhas durante o dia e dissolvem-se à tarde.
Fonte: Vianello, RL & Alves, AR. 1991. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa, UFV.
Brisas de montanha e de vale
Durante as horas de incidência solar, as encostas de uma montanha e o ar em contato se aquecem mais rapidamente que o ar localizado nas camadas mais afastadas da superfície. Esse aquecimento diferencial estabelece uma circulação análoga à brisa do mar. O ar desloca-se encosta acima durante o dia e para baixo à noite [...]. Se o terreno possui configuração tal que existam vales convergentes, o ar poderá canalizar-se, resultando em brisas de vale mais fortes que as de montanha. Como no caso das brisas de mar, os ventos de montanha e de vale estão, em geral, sobrepostos ao regime geral dos ventos. Em dias de ventos calmos, os ventos de montanha e de vale podem se manifestar pela presença de nuvens do tipo cumulus, que se formam sobre as montanhas durante o dia e dissolvem-se à tarde.
Fonte: Vianello, RL & Alves, AR. 1991. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa, UFV.
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