Amor galante
José Eduardo Degrazia
Senhora do meu desejo,
já não sei por onde andais,
por que não pacificais
ah! tão doce e belo ensejo...
Senhora do meu tormento,
assim vós sacrificais
em punhaladas mortais?
Tortura, dó e lamento...
Senhora do meu martírio,
por que assim me vos negais?
É fácil ser do amor, rio...
Ah! Senhora dos meus ais,
por que não vos entregais?
Minha vida por um fio...
Fonte: Horta, A. B. 2016. Do que é feito o poeta. Brasília, Thesaurus. Poema publicado em livro em 2011.

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