A herança da inteligência
Brian W. P. Wells
Se há uma questão na
genética comportamental que realmente faz [elevar] a temperatura quando quer
que seja mencionada, esse tema é a herança da inteligência. Acima de todos os
demais, esse é o assunto que leva as pessoas a se sentirem mais ameaçadas, ou
mais preocupadas com a possibilidade de que o ideal igualitário esteja prestes
a sofrer um ataque. Por conseguinte, a proposição de que a inteligência é em
sua maior parte geneticamente controlada é precisamente a que mais tende a
induzir as pessoas a descartarem toda a genética comportamental. As bases para
essa rejeição são inúmeras, porém algumas realmente se sobressaem como as mais
destacadas e típicas.
Em primeiro lugar,
objeta-se que não é verdadeiro que a
inteligência tenha qualquer tipo de base genética: ela é, segundo se argumenta,
simplesmente uma questão do meio e da oportunidade de aprender. A segunda
objeção é a de que não é possível medir a
inteligência de nenhuma forma realista; que os testes de inteligência medem
apenas a habilidade de efetuar esse tipo de testes, e que os resultados são
influenciados, como se pode comprovar, pelas oportunidades ambientais e pela
prática naquelas tarefas. Além disso, há os opositores
éticos e sociais, que argumentam que, de qualquer maneira, é errado
desenvolver pesquisas que visam estabelecer diferenças básicas, e talvez
promotoras de cisão, entre indivíduos, grupos e raças. Esse último ponto de
vista, diz respeito, principalmente, às maneiras pelas quais os resultados de
pesquisa podem ser utilizados por membros irresponsáveis de alguma camada da
sociedade, para justificar a exploração ou outro tipo de maus tratos infligidos
a outros setores da comunidade.
Finalmente, como se argumenta com freqüência, os estudos sobre o componente genético da inteligência não deveriam ser efetuados de todo, já que têm pouca ou nenhuma utilidade. Em outras palavras, o dinheiro publico simplesmente não deveria ser usado nessa área de pesquisa, pois, caso ficasse provado que a inteligência é em grande parte geneticamente determinada, nenhum efeito prático útil resultaria daí. Por outro lado, se ficasse demonstrado que o componente genético não tem importância, os fundos teriam sido malbaratados num corpo igualmente inútil de conhecimentos.
Finalmente, como se argumenta com freqüência, os estudos sobre o componente genético da inteligência não deveriam ser efetuados de todo, já que têm pouca ou nenhuma utilidade. Em outras palavras, o dinheiro publico simplesmente não deveria ser usado nessa área de pesquisa, pois, caso ficasse provado que a inteligência é em grande parte geneticamente determinada, nenhum efeito prático útil resultaria daí. Por outro lado, se ficasse demonstrado que o componente genético não tem importância, os fundos teriam sido malbaratados num corpo igualmente inútil de conhecimentos.
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