19 agosto 2018

A cor do céu

Kenitiro Suguio & Uko Suzuki

Certamento ficaríamos muito assustados se a cor do céu, de um dia para outro, se tornasse preta, amarela ou verde. Onde quer que estejamos na superfície terrestre, a cor do céu – mesmo que em Tóquio ou em São Paulo ele esteja recoberto por gases poluentes –, será essencialmente azul. Entretanto, no Sistema Solar, encontramos corpos celestes cujo céu pode ser verde, amarelo ou até preto.

Pesquisas realizadas por sondas exploratórias em planetas mostram que o céu de Marte é marrom-avermelhado; em Vênus, o céu é amarelado; em Júpiter, é amarelo-acastanhado (hidrogênio, hélio e pouco metano); em Saturno, vai de castanho-escuro a azul-pálido (essencialmente hidrogênio e pouco hélio); e, em Netuno, o céu é azul escuro (sulfeto de hidrogênio).
[...]

Quando Yuri Gagárin, primeiro astronauta a orbitar a Terra, observou do espaço a nossa atmosfera, enfatizou a cor azul do céu. A Terra, vista de fora, apresenta-se azul, não apenas devido à espessa atmosfera, transparente e enriquecida de oxigênio, mas também pela existência do oceano profundo. O céu azul pode ser considerado uma ‘marca registrada’ do nosso planeta.

Fonte: Suguio, K. & Suzuki, U. 2010. A evolução geológica da Terra e a fragilidade da vida, 2ª ed. SP, Blücher.

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