O registro fanerozoico da extinção
David M. Raup
A vida complexa como a conhecemos se estabeleceu firmemente na Terra perto do fim do período Pré-Cambriano e no início do período Cambriano. O aumento exponencial na diversidade de organismos multicelulares veio depois de quase três bilhões de anos de uma evolução extremamente vagarosa de organismos menores e mais simples. [...]
Seguindo-se à diversificação inicial, a extinção de espécies foi e continuou sendo tão comum como a sua criação. A duração média das espécies era geralmente de menos de 10 milhões de anos, e a composição biológica da Terra, pelo menos em nível de espécies, mudou completamente muitas vezes. O período fanerozoico incluiu várias perturbações profundas: as extinções em massa. A mais séria delas, perto do fim do período Permiano (250 milhões de anos atrás), eliminou cerda de 52% das famílias de animais marinhos então existentes e teve efeitos significativos, porém menores, sobre as plantas e os organismos terrestres.
Fonte: Raup, D. M. 1997 [1988]. In: Wilson, E. O., ed. Biodiversidade. RJ, Nova Fronteira.
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