O poema mais triste já escrito
F. Ponce de León
O título desta postagem foi
inspirado no artigo ‘The saddest poem ever written’, de Nick Ripatrazone, cuja
versão em português foi publicada ontem no Observatório
da Imprensa (ver aqui).
O artigo de Ripatrazone trata do poema ‘Primavera e outono’, de Gerard Manley Hopkins. Existem ao menos três versões em português para este poema, a saber: aqui, em tradução de Alípio Correia de França Neto; aqui, em tradução de Aíla de Oliveira Gomes; e aqui, em tradução de Luís Gonçales Bueno de Camargo.
O artigo de Ripatrazone trata do poema ‘Primavera e outono’, de Gerard Manley Hopkins. Existem ao menos três versões em português para este poema, a saber: aqui, em tradução de Alípio Correia de França Neto; aqui, em tradução de Aíla de Oliveira Gomes; e aqui, em tradução de Luís Gonçales Bueno de Camargo.
Reproduzo a seguir a minha sugestão para uma versão adicional:
Margaret, você está sofrendo
Pelo Arvoredo Dourado desfolhando?
Folhas, como as coisas do homem, a você
Com suas ideias puras, importam – não?
Ah, mas o coração envelhece
E diante dessas visões arrefece
Pouco a pouco, não resta um lamento
Embora mundos de bosques descamisados persistam;
E, contudo, você irá chorar e saberá a razão.
O nome, criança, não importa mais:
Primaveras de pesar seguem iguais.
A boca não expressou, nem a mente,
O que ouve o coração, o espírito pressente:
Eis a ruína que com o homem nasce,
Eis, Margaret, o que a aflige.
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