A caverna
Martinus Nijhoff
Não sei que direção
tomar.
O caminho por onde viemos
se fechou
E não há diante de nós
nenhuma luz
Apontando a saída desta
caverna.
Mantemos o contato
chamando-nos pelos nomes.
A água, de cima,
gotejando sobre as cabeças,
Apagou nossas últimas
tochas.
As mãos tateiam as
paredes úmidas.
As horas passam, uma a
uma,
E nossos pensamentos
estão cheios de céu azul,
Um vislumbre do alegre
canto dos pássaros
E da nunca – suficiente –
vista luz do sol.
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