Limbo
Anderson Braga Horta
O que digo no poema
sepulta no limbo
das coisas impossíveis
aquilo que não disse
– e poderia? –
e já não direi.
O que não digo
apenas frisa,
elíptico,
a superfície do dizer.
E no entanto
nesse franzido é que
palpita
– infinita –
a Vida!
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