A pedra e o relógio
William Paley
Cruzando uma charneca, suponhamos que eu tropeçasse numa pedra e me perguntassem como fora a
pedra parar ali; eu poderia, possivelmente, responder que, tanto quanto eu
saiba, ela ali tinha estado sempre; não seria muito fácil demonstrar o absurdo dessa
resposta. Suponhamos que eu encontrasse no chão um relógio e me perguntassem como acontecera de estar ali o relógio;
dificilmente eu poderia pensar na resposta dada antes, isto é, que o relógio poderia
ter estado sempre ali. Por que, no entanto, a resposta não haveria de servir
tanto para o relógio quanto para a pedra? Por que não seria admissível no
segundo caso como no primeiro? [...]
Fonte: Hardin, G., org.
1967. População, evolução & controle da natalidade. SP, Companhia Editora Nacional & Edusp.
O trecho integra o livro Natural theology
or evidences of the existence and attributes of the deity (1802).
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