O país ultrapassa a marca das 700 mil mortes registradas
Felipe A. P. L. Costa [*].
RESUMO. – Este artigo atualiza as estatísticas (mundiais e nacionais) a respeito da pandemia divulgadas em artigo anterior (aqui). Em escala planetária, já foram registrados 684 milhões de casos e 6,83 milhões de mortes [1]; em escala nacional, 37,3 milhões de casos e 700 mil mortes.
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1. ESTATÍSTICAS MUNDIAIS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.
Levando em conta as estatísticas obtidas no início da tarde de hoje (30/3), eis um resumo da situação mundial.
(A) – Em números absolutos, os 20 países mais afetados estão a concentrar 74% dos casos (de um total de 683.688.663) e 69% das mortes (de um total de 6.829.605) [2].
(B) – Nesses 20 países, 487 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 96% dos casos. Em escala global, 657 milhões de indivíduos já receberam alta.
(C) – Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em 11 grupos: (a) Entre 100 e 110 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 40 e 45 milhões – Índia; (c) Entre 35 e 40 milhões – França, Alemanha e Brasil; (d) Entre 30 e 35 milhões – Japão e Coreia do Sul; (e) Entre 25 e 30 milhões – Itália; (f) Entre 20 e 25 milhões – Reino Unido e Rússia; (g) Entre 15 e 20 milhões – Turquia (estatísticas congeladas); (h) Entre 12 e 15 milhões – Espanha; (i) Entre 10 e 12 milhões – Vietnã, Austrália, Argentina e Taiwan; (j) Entre 8 e 10 milhões – Países Baixos; e (k) Entre 6 e 8 milhões – Irã, México e Indonésia.
2. ESTATÍSTICAS BRASILEIRAS: SEMANA 19-25/3.
De acordo com o Ministério da Saúde, na semana encerrada no último domingo (19-25/2), foram registrados em todo o país mais 53.986 casos e 322 mortes.
Em relação aos números da semana anterior, a primeira estatística caiu e a segunda subiu (12-18/3: 59.163 casos e 283 mortes). (A taxas de crescimento também estão a seguir trajetórias distintas: a primeira caiu, a segunda subiu.)
Teríamos chegado assim a um total de 37.258.663 casos e 700.239 mortes.
3. CODA.
Conforme vários observadores e estudiosos haviam previsto, meses atrás, a Covid-19 está a se converter em uma espécie de gripe forte, ainda que de efeito mais duradouro e potencialmente mais danoso.
Em todo caso, a luta contra a pandemia ainda não terminou.
Por enquanto, nós, o povo, devemos ter em mente o seguinte: Máscaras e vacinas seguem sendo as melhores armas que nós temos para (i) impedir a ocorrência de surtos locais; e (ii) impedir o surgimento de novidades evolutivas que venham a promover uma nova e repentina escalada dos números. (Lembrando que a vacina combate a doença, mas não impede o contágio. O que pode impedir o contágio é o uso correto de máscara facial.)
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NOTAS.
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[1] Os números destoam dos que vinham sendo divulgados em meus balanços, sobretudo por uma questão metodológica: Todas as estatísticas estão sendo extraídas agora do painel Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA), e não mais do painel Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA). Os dois painéis concordavam em quase tudo, com apenas uma ou outra exceção. A diferença mais gritante estava nas estatísticas chinesas: Tanto no número de casos como no de mortes, o painel que agora estou a seguir registra apenas o equivalente a um quinto ou um décimo dos números que eram registrados no outro painel.
[2] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março de 2020, tanto em escala mundial como nacional, ver os volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado, vols. 1-5 (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui). Sobre o cálculo das taxas de crescimento, ver qualquer um dos três primeiros volumes.
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