05 abril 2023

A taxa de crescimento no número de casos tornou a subir e está agora em 0,0232%

Felipe A. P. L. Costa [*].

RESUMO. – Este artigo atualiza as estatísticas (mundiais e nacionais) a respeito da pandemia divulgadas em artigo anterior (aqui). Em escala planetária, já foram registrados 684,3 milhões de casos e 6,834 milhões de mortes [1]; em escala nacional, 37,32 milhões de casos e 700,6 mil mortes. Preocupa saber que, em âmbito doméstico, após três semanas de queda, a taxa de crescimento no número de casos tornou a subir, passando de 0,0207% para 0,0232%.

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1. ESTATÍSTICAS MUNDIAIS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.

Levando em conta as estatísticas obtidas na manhã de hoje (5/4), eis um resumo da situação mundial.

(A) – Em números absolutos, os 20 países mais afetados estão a concentrar 74% dos casos (de um total de 684.312.320) e 69% das mortes (de um total de 6.833.907) [2].

(B) – Nesses 20 países, 488 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 96% dos casos. Em escala global, 657,3 milhões de indivíduos já receberam alta.

(C) – Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em 11 grupos: (a) Entre 100 e 110 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 40 e 45 milhões – Índia; (c) Entre 35 e 40 milhões – França, Alemanha e Brasil; (d) Entre 30 e 35 milhões – Japão e Coreia do Sul; (e) Entre 25 e 30 milhões – Itália; (f) Entre 20 e 25 milhões – Reino Unido e Rússia; (g) Entre 15 e 20 milhões – Turquia (estatísticas congeladas); (h) Entre 12 e 15 milhões – Espanha; (i) Entre 10 e 12 milhões – Vietnã, Austrália, Argentina e Taiwan; (j) Entre 8 e 10 milhões – Países Baixos; e (k) Entre 6 e 8 milhões – Irã, México e Indonésia.

2. ESTATÍSTICAS BRASILEIRAS: SEMANA 26/3-1/4.

Na semana encerrada no último domingo (26/3-1/4), de acordo com estatísticas que só foram divulgadas ontem (4/4) pelo Ministério da Saúde, foram registrados em todo o país mais 60.591 casos e 317 mortes.

Em relação aos números da semana anterior, a primeira estatística subiu e a segunda caiu (19-25/3: 53.986 casos e 322 mortes).

Teríamos chegado assim a um total de 37.319.254 casos e 700.556 mortes.

Preocupa saber que as taxas de crescimento pararam de cair. A saber: a primeira subiu de 0,0207% para 0,0232%, enquanto a segunda permaneceu estacionária, passando de 0,0066% para 0,0065%.

3. CODA.

Prossegue a luta contra a pandemia. Máscaras e vacinas seguem sendo as melhores armas que nós temos para (i) impedir a ocorrência de surtos locais; e (ii) impedir o surgimento de novidades evolutivas que venham a promover uma nova e repentina escalada dos números. (Lembrando que a vacina combate a doença, mas não impede o contágio. O que pode impedir o contágio é o uso correto de máscara facial.)

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NOTAS.

[*] Há uma campanha de comercialização envolvendo os livros do autor – ver o artigo Ciência e poesia em quatro volumes. Para mais informações ou para adquirir (por via postal) os quatro volumes (ou algum volume específico), faça contato pelo endereço meiterer@hotmail.com. Para conhecer outros artigos e livros, ver aqui.

[1] Todas as estatísticas estão a ser extraídas agora do painel Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA), e não mais do painel Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA). Os dois painéis concordavam em quase tudo, com apenas uma ou outra exceção. A diferença mais gritante estava nas estatísticas chinesas: Tanto no número de casos como no de mortes, o painel que agora estou a seguir registra apenas o equivalente a um quinto ou um décimo dos números que eram registrados no outro painel.

[2] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março de 2020, tanto em escala mundial como nacional, ver os volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado, vols. 1-5 (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui). Sobre o cálculo das taxas de crescimento, ver qualquer um dos três primeiros volumes.

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