A fotoquímica da visão
T. W. Graham Solomons & Craig B. Fryhle
As variações químicas que ocorrem quando a luz atinge a retina do olho envolvem vários dos fenômenos que temos estudado. Dois fenômenos em particular são centrais para um entendimento do processo de visão no nível molecular: a absorção da luz por polienos conjugados e a interconversão de isômeros cis-trans. O polieno conjugado, derivado de um composto chamado de retinal, é uma parte de uma molécula chamada de rodopsina.
Quando a rodopsina absorve um fóton de luz, o cromóforo 11-cis-retinal isomeriza-se para a forma 11-trans, fazendo com que o anel cicloexeno do cromóforo gire para uma orientação diferente. O primeiro fotoproduto é um intermediário chamado de batorrodopsina II, que através de uma série de etapas, transforma-se na metarrodopsina II [...]. Acredita-se que o reposicionamento do anel do cicloexeno retinal, através da isomerização do 11-cis para a forma 11-trans, provoque mudanças conformacionais adicionais na proteína que finalmente inicia uma cascata de reações enzimáticas e na transmissão de um sinal neurológico para o cérebro.
Fonte: Solomons, T. W. G. & Fryhle, C. B. 2012. Química orgânica, vol. 2, 10ª ed.. RJ, LTC.
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