Minha Vida era uma Arma Carregada
Emily Dickinson
Minha Vida era uma Arma
Carregada –
Nos cantos – um dia
passou
O Proprietário –
identificou-me –
Com Ele me levou –
E hoje exploramos as
Florestas virgens –
E a Corça a sós vamos
caçar –
E as Montanhas de pronto
me respondem
Se eu por Ele falar –
E se eu sorrio uma faísca
intensa
Sai pela Várzea a reluzir
–
É como se um Vulcão
mostrasse a face
Para se divertir –
E quando à Noite – após um
dia cheio –
Cuido da Sua Proteção –
É bem melhor que os
Edredons e as Plumas
Repartir no Colchão –
Não se livra de mim Seu
inimigo –
Se é Seu rival – é meu
rival –
O meu Olho Amarelo vai
segui-lo
E o meu Dedo mortal –
Se viver mais do que Ele
me é possível
Mais terá Ele que viver –
Pois eu posso matar –
porém não tenho
O poder de morrer –
1 Comentários:
O nome do tradutor do poema é José Lira.
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