A história da humanidade se confunde com a história das guerras. Deveríamos lutar para que se confundisse apenas com a história da literatura.
30 julho 2022
Madagascar
Alison Jolly
Madagascar é um país de extremos. Possui uma das maiores riquezas em biodiversidade de todo o mundo. Mais de 80% de suas espécies de flora e fauna existem apenas nessa ilha-continente, incluindo os lêmures de grandes olhos, que constituem os representantes vivos mais próximos de nosso ancestral distante, anterior aos macacos. Com uma renda per capita de 225 dólares em 1988, é também, em termos monetários, um dos países mais pobres do mundo. Madagascar é um caso relativamente genuíno de pequenos agricultores lutando contra o meio ambiente: as ameaças vêm da técnica de roça-e-queima para limpeza do terreno e de incêndios deliberadamente ateados nas matas – mas não por iniciativa de grandes latifundiários ou companhias madeireiras internacionais. Desde 1960, a renda malgaxe vem declinando. A crise econômica da década de 1980 agravou fortemente a pobreza humana e a degradação ambiental. Fonte: Jolly, A. 1992. In: H. J. Leonard, org. Meio ambiente e pobreza. RJ. Jorge Zahar.
A rua mastiga os homens: mandíbulas de asfalto, argamassa, cimento, pedra e aço.
A rua deglute os homens: e nutre com eles seu sôfrego, omnívoro esôfago.
A rua digere os homens: mistério dos seus subterrâneos com cabos e canos.
A rua dejeta os homens: o poeta, o agiota, o larápio, o bêbado e o sábio. Fonte: Nejar, C. 2011. História da literatura brasileira. SP, Leya. Poema publicado em livro em 1961.
RESUMO. – Este artigo atualiza as estatísticas mundiais a respeito da pandemia da Covid-19 divulgadas em artigo anterior (aqui). No caso específico do Brasil, o artigo também atualiza os valores das taxas de crescimento. Entre 18 e 24/7, as taxas ficaram em 0,1240% (casos) e 0,0342% (mortes). Ambas caíram em relação aos valores da semana anterior. (A taxa de casos caiu bastante.) São boas notícias. Ainda não sei dizer o quanto dessas quedas se deve à retomada de hábitos básicos de higiene (notadamente o uso de máscara). Uma coisa, no entanto, é certa: Máscaras e vacinas seguem na luta contra a inércia, a mentira e a morte.
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1. ESTATÍSTICAS MUNDIAIS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.
Levando em conta as estatísticas obtidas na hora do almoço de hoje (25/7) [1], eis um balanço da situação mundial.
(A) – Em números absolutos, os 20 países mais afetados [2] estão a concentrar 73% dos casos (de um total de 570.332.626) e 70% das mortes (de um total de 6.384.729) [3].
(B) – Nesses 20 países, 389 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 93% dos casos. Em escala global, 545 milhões de indivíduos já receberam alta.
(C) Olhando apenas para as estatísticas das últimas quatro semanas, eis um resumo da situação: (i) em números absolutos, a lista está a ser liderada pelos Estados Unidos, com 3,35 milhões de novos casos; (ii) entre os cinco primeiros da lista, estão ainda os seguintes países: França (2,91 milhões), Alemanha (2,56), Itália (2,43) e Japão (2,13); e (iii) a lista dos países com mais mortes segue a ser liderada pelos EUA (10,86 mil); em seguida aparecem Brasil (6,74 mil), Reino Unido (2,82), Itália (2,77) e Alemanha (2,44).
2. ESTATÍSTICAS BRASILEIRAS: SEMANA 18-24/7/22.
Ontem (17/7), de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, foram registrados em todo o país mais 9.823 casos e 37 mortes. Teríamos chegado assim a um total de 33.591.356 casos e 676.964 mortes.
Na semana encerrada no domingo (18-24/7), foram registrados 290.238 novos casos e 1.617 mortes. (Na semana anterior, 11-17/7, foram 404.654 novos casos e 1.737 mortes.)
3. O RITMO DA PANDEMIA EM TERRAS BRASILEIRAS.
Para monitorar de perto o ritmo e o rumo da pandemia, sigo a usar como guias as taxas de crescimento no número de casos e de mortes.
Vejamos os resultados mais recentes.
A taxa de crescimento no número de casos caiu de 0,1748% (11-17/7) para 0,1240% (18-24/7) (ver a figura que acompanha este artigo) [4].
É uma notícia muito boa, pois é uma queda das mais expressivas. (Resta ver se não é apenas e tão somente um erro de amostragem. Saberemos disso ao longo desta semana.)
A taxa de crescimento no número de mortes, por sua vez, caiu de 0,0368% (11-17/7) para 0,0342% (18-24/7). Outra boa notícia. (Resta ver se fruto das sucessivas quedas na taxa de casos.)
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FIGURA. O comportamento das médias semanais das taxas de crescimento no número de casos (pontos em azul escuro) e no número de óbitos (pontos em vermelho escuro) em todo o país (valores expressos em porcentagem), entre 12/9/2021 e 24/7/2022. (Para resultados anteriores, ver aqui.) Note que alguns pares de pontos são coincidentes ou quase isso.
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4. CODA.
Pela terceira semana consecutiva, a taxa de casos tornou a cair. E agora caiu bastante. É uma notícia muito boa.
Por sua vez, a taxa de mortes – em decorrência, ao que parece, de sucessivas quedas na taxa de casos – caiu pela primeira vez após quatro altas consecutivas.
Ainda não sei dizer o quanto dessas quedas (casos e mortes) se deve à retomada de hábitos básicos de higiene (notadamente o uso de máscara). Uma coisa, no entanto, é certa: Máscaras e vacinas seguem na luta contra a inércia, a mentira e a morte. (Lembrando que a vacina combate a doença, mas não impede o contágio. O que pode impedir o contágio, notadamente no interior de recintos fechados, é o uso correto de máscara facial.)
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NOTAS.
[*] Há uma campanha de comercialização em curso envolvendo os livros do autor – ver o artigo Ciência e poesia em quatro volumes. Para mais informações ou para adquirir (por via postal) os quatro volumes (ou algum volume específico), faça contato pelo endereço meiterer@hotmail.com. Para conhecer outros artigos e livros, ver aqui.
[1] Como comentei em ocasiões anteriores, as estatísticas de casos e de mortes estão a seguir o painel Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA), enquanto as de altas estão a seguir o painel Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).
[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em 9 grupos: (a) Entre 90 e 95 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 40 e 45 milhões – Índia; (c) Entre 30 e 35 milhões – França, Brasil e Alemanha; (d) Entre 20 e 25 milhões – Reino Unido e Itália; (e) Entre 15 e 20 milhões – Coreia do Sul, Rússia e Turquia; (f) Entre 12 e 15 milhões – Espanha; (g) Entre 10 e 12 milhões – Japão e Vietnã; (h) Entre 8 e 10 milhões – Argentina, Austrália e Países Baixos; e (i) Entre 6 e 8 milhões – Irã, México, Colômbia e Indonésia.
[3] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março de 2020, tanto em escala mundial como nacional, ver os volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado, vols. 1-5 (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui). Sobre o cálculo das taxas de crescimento, ver qualquer um dos três primeiros volumes.
[4] Para conferir os valores numéricos, ver aqui (entre 27/12/2021 e 26/6/2022) e aqui (semanas anteriores).
Toda a ordem das coisas me enche de uma sensação de angústia, desde o mosquito até os mistérios da encarnação; tudo me é inteiramente ininteligível, em especial minha própria pessoa. Grande, e sem limites, é a minha tristeza. Ninguém sabe disso, exceto Deus no Céu, e Ele não pode ter pena. Fonte: Becker, E. s/d [1973]. A negação da morte. RJ, Record.
What passing-bells for these who die as cattle? Only the monstrous anger of the guns. Only the stuttering rifles’ rapid rattle Can patter out their hasty orisons. No mockeries now for them; no prayers nor bells, Nor any voice of mourning save the choirs, – The shrill, demented choirs of wailing shells; And bugles calling for them from sad shires.
What candles may be held to speed them all? Not in the hands of boys, but in their eyes Shall shine the holy glimmers of goodbyes. The pallor of girls’ brows shall be their pall; Their flowers the tenderness of patient minds, And each slow dusk a drawing-down of blinds. Fonte (penúltimo verso): Carpeaux, O. M. 2011. História da literatura ocidental, vol. 1, 4ª ed. Brasília, Senado Federal. Poema publicado em livro em 1920.
En mi opinión, porque tengo fe en la posibilidad de grandes avances sociales aún por venir y en una evolución continuada como expresión de la voluntad de Díos en provecho y guía del mundo, la sugerencia de que pueda ser deber cristiano del hombre, en cualquiera circunstancias, iniciar o mostrarse de acuerdo con el asesinato de la humanidad y del mundo viviente, me parece la más obscena blasfemia que pueda concebir la miente del hombre. Fonte: Thorpe, W. H. 1967 [1963]. Ciencia, hombre y moral. Barcelona, Labor.
O termo transposon ou elemento de transposição refere-se a um conjunto de segmentos lineares de DNA, que são capazes de mudar de posição dentro do genoma, independentemente de homologia entre a região genômica onde [se] encontram inseridos e o local ao qual se destinam. Vários tipos de elementos de transposição foram identificados em diferentes genomas. Juntos, esses elementos podem representar até cerca de 10% do DNA genômico total. Os transposons variam em tamanho, de poucas centenas a milhares de pares de bases. Usualmente, eles estão presentes em muitas cópias por células e essas cópias estão espalhadas por todo o genoma. Como resultado, eles se apresentam como um dos tipos de sequência de DNA repetitivo. O número de cópias varia muito, de algumas poucas repetições por genoma até centenas destas, dependendo do elemento.
Fonte: Passaglia, L. M. P. 2003. In: Freitas, L. B. & Bered, F., orgs. Genética & evolução vegetal. Porto Alegre, Editora da UFRGS.
Solitário por entre a gente eu vi o meu país. Era um perfil de sal e abril. Era um puro país azul e proletário. Anónimo passava. E era Portugal que passava por entre a gente e solitário nas ruas de Paris.
Vi minha pátria derramada na Gare de Austerlitz. Eram cestos e cestos pelo chão. Pedaços do meu país. Restos. Braços. Minha pátria sem nada sem nada despejada nas ruas de Paris.
E o trigo? E o mar? Foi a terra que não te quis ou alguém que roubou as flores de abril? Solitário por entre a gente caminhei contigo os olhos longe como o trigo e o mar. Éramos cem duzentos mil? E caminhávamos. Braços e mãos para alugar meu Portugal nas ruas de Paris. Fonte: Silva, A. C. & Bueno, A., orgs. 1999. Antologia da poesia portuguesa contemporânea. RJ, Lacerda Editores. Poema publicado em livro em 1970.
Nesta terça-feira, 12/7, o Poesia Contra a Guerra completa 15 anos e nove meses no ar.
Desde o balanço anterior – ‘15 anos e oito meses no ar’ – foram publicados aqui pela primeira vez textos dos seguintes autores: Carlos Renato Rezende Ventura, Denise Emmer, Nelson Pedro Silva, Norbert Elias, Pierre de Ronsard e Preston Gralla. Além de outros nomes que já haviam sido publicados antes.
Cabe ainda registrar a publicação de imagens de obras dos seguintes pintores: Carolus-Duran, Charles de La Fosse e Jean Jouvenet, o Grande.
Nós vivemos em um mundo líquido. Os oceanos cobrem mais de 2/3 da superfície da Terra, e eles têm grande responsabilidade no suporte de toda a vida no planeta. Os oceanos deram vida aos primeiros seres da Terra há cerca de 4 bilhões de anos. Eles têm ajudado a nutrir toda a vida desde então, como uma fonte de comida e como um vínculo vital nos ciclos ecológicos globais. Eles nos fornecem chuva e comida, ajudam a regular nosso clima e ajudam a garantir que o dióxido de carbono e o oxigênio permaneçam em equilíbrio. Os oceanos ajudam a regular o efeito estufa – bilhões de suas pequenas plantas chamadas fitoplânctons absorvem o dióxido de carbono [um dos gases-estufa] e liberam oxigênio. Nós devemos agradecer aos oceanos o ar que respiramos, porque estes fitoplânctons são responsáveis pela criação de 1/3 até metade de todo oxigênio da nossa atmosfera. E os oceanos nos têm dado mais do que inspiração. Não é por acaso que grande parte da população da Terra vive perto dos oceanos. De acordo com as Nações Unidas, seis em cada dez pessoas do planeta [vivem] perto das costas. Fonte: Gralla, P. 1998. Como funciona o meio ambiente. SP, Quark Books.
Nunca antes na história da humanidade as circunstâncias foram tão propícias para a disseminação de doenças contagiosas em escala planetária. Afinal, nunca antes o número de indivíduos em trânsito (e.g., tráfego aéreo) foi tão intenso. (Os estudiosos do assunto sabem disso. Mas muita gente graúda parece não saber. Ou, se sabe, parece não se importar.)
2.
Fato é que nenhum país do mundo está imune aos ditames epidemiológicos da pandemia. De sorte que, após dois anos e meio, é virtualmente impossível encontrar alguém que não tenha sido atingido (direta ou indiretamente) pela Covid-19. Estamos todos atolados no mesmo pesadelo. Tapar os olhos ou virar as costas, só irá piorar as coisas.
3.
Quando sairemos disso? De acordo com a OMS, a pandemia só terá fim quando os donos do mundo decidirem acabar com ela. Enquanto eles estiverem mais preocupados com outras coisas, a disseminação da doença seguirá o seu curso natural. Em outras palavras, a pandemia seguirá a varrer o mundo por um tempo ainda indefinido.
4.
O que nos impõem uma interrogação: É possível impedir a disseminação do vírus (e da doença) para dentro de uma região limitada (digamos, uma cidade ou um país)? A julgar pelo que nós temos visto desde 2020, parece que não.
5.
Assim, ou atacamos o problema de modo racional, como a OMS sempre alertou, ou permaneceremos atolados nesse pesadelo, indefinidamente. Um enfrentamento racional implica, entre outras coisas, em um trabalho integrado em escala planetária.
6.
Em termos práticos, eu resumiria a situação toda da seguinte maneira: (1) A pandemia não terá fim enquanto não vacinarmos a maioria da população mundial (> 75-80%), país por país [1]; e (2) Suspender as medidas de proteção, notadamente o uso de máscara, é algo que inevitavelmente leva a surtos locais. Basta ver o que se passa em todos os países que decidem suspender tais medidas. Mesmo no caso daqueles cuja população já conta com uma elevada cobertura vacinal (> 80%). (O agravamento da situação é ainda mais rápido em países que recebem muitos turistas.)
7.
Nas últimas quatro semanas, por exemplo, a lista de países cujas estatísticas (casos e mortes) tornaram a subir inclui (entre parêntesis, o percentual da população que tomou ao menos uma dose da vacina): Reino Unido (80%), Japão (82%), Itália (84%), Nova Zelândia (87%), Peru (90%) e Chile (95%). Além dos Emirados Árabes Unidos, cuja população já teria sido totalmente vacinada!
8.
Em resumo: Ou nós encaramos a pandemia como um problema verdadeiramente global, ou permaneceremos nesse sobe e desce indefinidamente.
No plano individual: Não adianta só manter a vacinação em dia, é necessário também interromper a cadeia de transmissão que mantém o vírus a circular. Não é difícil. Como? Não saia de casa sem máscara, por exemplo.
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NOTAS.
[*] Há uma campanha de comercialização em curso envolvendo os livros do autor – ver o artigo Ciência e poesia em quatro volumes. Para mais informações ou para adquirir (por via postal) os quatro volumes (ou algum volume específico), faça contato pelo endereço meiterer@hotmail.com. Para conhecer outros artigos e livros, ver aqui.
[1] Levando em conta as estatísticas de ontem (5/7), 63 países já contabilizaram mais de 1 milhão de casos. Eis onde estão esses 63 países: Europa (28), Ásia (21), América Latina (7), África (3), América do Norte (2) e Oceania (2). Levando em conta a distribuição da população mundial – Europa (9,8%), Ásia (59,8%), América Latina (8,4%), África (16,7%), América do Norte (4,8%) e Oceania (0,5%) –, podemos afirmar que há nessa lista um nítido ‘excesso’ de países europeus e uma nítida ‘escassez’ de países africanos.
Eis a lista completa (em ordem decrescente de casos): Estados Unidos, Índia, Brasil, França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Coreia do Sul, Rússia, Turquia, Espanha, Vietnã, Argentina, Japão, Países Baixos, Austrália, Irã, Colômbia, Indonésia, México, Polônia, Portugal, Ucrânia, Malásia, Tailândia, Áustria, Israel, Bélgica, Chile, África do Sul, Canadá, Tchéquia, Taiwan, Suíça, Grécia, Filipinas, Peru, Dinamarca, Romênia, Eslováquia, Suécia, Iraque, China, Sérvia, Bangladesh, Hungria, Jordânia, Geórgia, Irlanda, Paquistão, Singapura, Noruega, Cazaquistão, Nova Zelândia, Marrocos, Bulgária, Lituânia, Croácia, Finlândia, Líbano, Cuba, Tunísia e Eslovênia.
A indisciplina foi considerada a grande praga do final do século passado para a educação brasileira (XX) e a violência, o seu efeito mais nefasto. Infelizmente, o problema continua, e a tal ponto que passou a ser visto como produto de uma doença de nome pomposo chamada hiperatividade. Tanto é verdade que se ouve falar pouco em indisciplina e violência escolar. Na verdade, a moda agora é dizer que determinadas crianças e adolescentes são hiperativos. A situação, a meu ver, chega a ser tão preocupante que frequentemente pais têm sido chamados (quando não convocados) a comparecer à instituição em que seu filho estuda, a fim de escutar o veredicto da hiperatividade e a solicitação de encaminhamento ao neurologista e de emprego de medicamentos (o seu filho, afinal, deve ter algo na cabeça que o impede de ficar quieto em sala de aula, o faz bater nos colegas, xingar-me e agredir-me [a professora]).
De qualquer maneira, o fato é que esta ‘doença’ tem sido o principal motivo de encaminhamento de crianças e de adolescentes para atendimento especializado (neurológico, pediátrico, psicológico e psicopedagógico). Fonte: Silva, N. P. 2004. Ética, indisciplina & violência nas escolas, 2ª ed. Petrópolis, Vozes.
Minha Lua navega serena Vai de Ipanema ao céu do Irã
Para ela a moda não é tudo, a guerra Não duvida o dia de amanhã
Minha lua corre apaixonada E a passarada segue o seu corcel
Ó Lua, ó Lua rainha Ó a Lua é minha e de quem quiser
Ó a Lua, a Lua é das princesas E com mais certeza será dos garis
Dos cantores, dos trabalhadores Será dos atores quando a noite cair
E será também dos prisioneiros Será dos canteiros e do chafariz
Ó Lua, a Lua é da cidade Da humanidade e de quem quiser Fonte: encarte que acompanha o álbum Mama Hueé (1988), do grupo Tarancón. Canção originalmente gravada em 1982.