5.030 mortes foram registradas no país nas últimas 17 semanas
RESUMO. – Este artigo atualiza as estatísticas (mundiais e nacionais) a respeito da pandemia divulgadas em artigo anterior (aqui). Em escala planetária, já foram registrados 691 milhões de casos e 6,89 milhões de mortes [1]; em escala nacional, 37,67 milhões de casos e 704 mil mortes.
1. ESTATÍSTICAS MUNDIAIS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.
Levando em conta as estatísticas obtidas no fim da tarde de ontem (27/6), eis um balanço da situação mundial.
(A) – Em números absolutos, os 20 países mais afetados estão a concentrar 74% dos casos (de um total de 690.860.342) e 75% das mortes (de um total de 6.894.597) [2].
(B) – Nesses 20 países, 493 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 96% dos casos. Em escala global, 663 milhões de indivíduos já receberam alta.
(C) – Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em 11 grupos: (a) Entre 100 e 110 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 40 e 45 milhões – Índia e França; (c) Entre 35 e 40 milhões – Alemanha e Brasil; (d) Entre 30 e 35 milhões – Japão e Coreia do Sul; (e) Entre 25 e 30 milhões – Itália; (f) Entre 20 e 25 milhões – Reino Unido e Rússia; (g) Entre 15 e 20 milhões – Turquia (estatísticas congeladas: divulgação suspensa?); (h) Entre 12 e 15 milhões – Espanha; (i) Entre 10 e 12 milhões – Austrália, Vietnã, Taiwan (estatísticas congeladas: divulgação suspensa?) e Argentina; (j) Entre 8 e 10 milhões – Países Baixos (estatísticas congeladas: divulgação suspensa?); e (k) Entre 6 e 8 milhões – México, Irã e Indonésia.
2. ESTATÍSTICAS BRASILEIRAS: SEMANA 18-24/6.
De acordo com as estatísticas divulgadas nessa terça-feira (27/6) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde, foram registrados em todo o país na semana passada (18-24/6) mais 15.370 casos e 245 mortes.
Em relação aos números da semana anterior, ambas as estatísticas caíram (11-17/6: 16.726 casos e 320 mortes).
Teríamos chegado assim a um total de 37.671.420 casos e 703.964 mortes.
3. CODA.
Apesar de algumas oscilações, as taxas de crescimento (casos e mortes) estão em trajetória declinante desde a primeira semana de março (ver a figura que acompanha este artigo).
A pandemia arrefeceu tremendamente, mas não acabou e o vírus continua a circular. Nas últimas 17 semanas (27/2-24/6), por exemplo, desde que o Ministério da Saúde suspendeu a divulgação diária das estatísticas, foram registrados 647.003 casos e 5.030 mortes em todo o país. (A imprensa brasileira, a mesma que assoprou trombetas dias atrás para alardear um surto local de febre maculosa [ver aqui], parece não se importar mais com o assunto.)
Não custa repetir: Máscaras e vacinas seguem sendo as melhores armas que nós temos para (i) impedir a ocorrência de surtos locais; e (ii) impedir o surgimento de novidades evolutivas que venham a promover uma nova e repentina escalada dos números. (Lembrando que a vacina combate a doença, mas não impede o contágio. O que pode impedir o contágio é o uso correto de máscara facial.)
NOTAS.
[*] Há uma campanha de comercialização envolvendo os livros do autor – ver o artigo Ciência e poesia em quatro volumes. Para mais informações ou para adquirir (por via postal) os quatro volumes (ou algum volume específico), faça contato pelo endereço meiterer@hotmail.com. Para conhecer outros artigos e livros, ver aqui.
[1] As estatísticas mundiais estão a ser extraídas agora do painel Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA), e não mais do painel Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA). Os dois painéis concordavam em quase tudo, com apenas uma ou outra exceção. A diferença mais gritante estava nas estatísticas chinesas: Tanto no número de casos como no de mortes, o painel que agora estou a seguir registra apenas o equivalente a um quinto ou um décimo dos números que eram registrados no outro painel.
[2] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março de 2020, tanto em escala mundial como nacional, ver os volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado, vols. 1-5 (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).