Em Paris, à noite
Louis [Émile] Anquetin (1861-1932). Femme aux Champs-Élysées la nuit. 1889-93.
Fonte da foto: Wikipedia.
A história da humanidade se confunde com a história das guerras. Deveríamos lutar para que se confundisse apenas com a história da literatura.
Don Moser
Adélia Engrácia de Oliveira
Paulo Rosas
Peter Graham Richmond
Felipe A. P. L. Costa [*].
[N]o começo [do desenvolvimento da criança] você tem o Eu, o qual não se conhece a si mesmo; e você tem os objetos que não são permanentes; e as interações entre esses dois polos. O conhecimento não começa no Eu, e não começa no objeto. Começa nas interações. Desde que tais interações entre sujeito e objeto são formadas por ações isoladas, não coordenadas, não existem nem objetos, nem um sujeito. [...]
O desenvolvimento da consciência de si mesmo como sujeito ativo, de um lado, e o mundo dos objetos independentes, relacionados um ao outro, casualmente ou espacialmente, toma lugar a um só e mesmo tempo, quando a criança coordena mais e mais suas ações. Ela não pode tomar consciência de si mesma, sem, ao mesmo tempo, tomar consciência da independência dos objetos à volta dela, e vice-versa. É a mesma coordenação.
[I]nterações sociais, como colaboração, desentendimento, relações familiares e amizade, oferecem mais desafios cognitivos do que problemas físicos, como caçar alimentos de forma independente. Por isso, os animais sociais estão expostos a mais oportunidades de desenvolvimento cognitivo do que os solitários, que interagem mais frequentemente com desafios físicos menos desafiadores. À medida que uma espécie se torna cognitivamente mais avançada, devido ao seu ambiente social, o mesmo se dará com a sua capacidade de enfrentar sociedades mais complexas, o que, por sua vez, eleva suas capacidades cognitivas, contribuindo para a coevolução entre a complexidade cognitiva e a social. Isso proporciona às espécies sociais maiores capacidades cognitivas e, portanto, uma maior probabilidade de desenvolver autoconsciência.
Duas pessoas que tenham vivido juntas por muitos anos acabam, habitualmente, trocando observações ocasionais sem qualquer atividade falante ou auditiva. Uma delas sabe o que a outra pretende dizer e age de acordo com isso, sem que nenhuma dê maior atenção à questão. Será esse um caso paranormal, de telepatia? [4] Não é necessário recorrer a tal explicação para esse fenômeno, pois o casal que se comunica sem se falar na realidade está fazendo o mesmo que todos nós fazemos quando falamos: vale-se do seu conhecimento sobre o que deve esperar.
Jean Piaget
Elmar Altvater
Edward J. Kormondy & Daniel E. Brown
Felipe A. P. L. Costa [*]
F. Ponce de León
Felipe A. P. L. Costa
Fernando Pinto do Amaral
Jean Baptiste de La Salle
H. G. Wells
Mario Bunge